Jonas quer envolver o Congresso nas pautas do G20
Deputado pediu uma audiência para tratar do protagonismo brasileiro com a presidência do grupo que reúne as maiores economias do mundo
O Brasil assume em dezembro a presidência do G20 por um ano. O grupo reúne 19 das maiores economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. O objetivo é promover ações de combate à fome, inclusão social e meio ambiente, com os desafios da transição energética para o desenvolvimento sustentável. O Brasil assumirá também a presidência do Business 20 (B20), fórum global de diálogo entre a comunidade empresarial e os governos que compõem o G20.
Diante dos novos compromissos e do peso das decisões do grupo é preciso que o Congresso também se organize para participar e contribuir com novos projetos. “Fiz o pedido de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores para que possamos discutir com integrantes do governo federal o protagonismo que o país terá a partir de dezembro nas decisões globais”, disse Jonas
Para a audiência Jonas espera contar com a participação do Embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Tatiana Rosito, Secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Luciana Mendes Santos Servo, presidente do Ipea, e Ricardo Alban, Presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o Brasil deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. A 19ª Cúpula de chefes de Estado e governo do G20, está marcada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.
G20
Com o lema “Construir um mundo justo e um planeta sustentável”, a atuação brasileira contará com três linhas prioritárias: a promoção da inclusão social e do combate à fome em todo o mundo, os desafios da transição energética e a reforma das instituições de governança global.
Outros assuntos devem entrar na pauta, como o alto endividamento das economias emergentes, a fragmentação geopolítica global, as guerras comerciais, o baixo crescimento econômico mundial e as guerras na Ucrânia e na Palestina como desafios a serem enfrentados pelo Brasil.